aeronave C-95CM, um Bandeirante modernizado, durante a operação Transportex 2012, realizada em Belém.
(Foto: Wellington Simo / Agência Força Aérea)
Não se engane com o tamanho da aeronave C-95M Bandeirante. Na visão dos tripulantes, a versão modernizada do cargueiro provou a sua eficiência na atuação em assaltos a locais de pequeno porte em situações de conflito na primeira missão aérea, realizada (18/03) durante a TRANSPORTEX, na Base Aérea de Belém (BABE).
A FAB destacou um Bandeirante modernizado do 3° ETA para participar da Transportex 2012 em Belém.
(Foto: Wellington Simo / Agência Força Aérea)
A aeronave do Terceiro Esquadrão de Transporte Aéreo (3° ETA), o Esquadrão Pioneiro, atuou em conjunto com outras aeronaves dos Esquadrões de Transporte Aéreo (ETA) e do Primeiro Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação (1°/5° GAV), o Esquadrão Rumba. O objetivo do treinamento era lançar paraquedistas do Exército Brasileiro e cargas em uma área de conflito.
“Na TRANSPORTEX, os Esquadrões de Transportes Aéreo atuam no transporte aeroterrestre, tanto de paraquedistas quanto de carga. As missões são diferentes das que são cumpridas no dia a dia do esquadrão”, explica o Comandante do 3° ETA, Tenente Coronel Aviador Maurício Derenne.
O novo painel do C-95 Bandeirante produzido pela AEL, em Porto Alegre. (Foto: Wellington Simo / Agência Força Aérea)
O desafio começou às 7h50, em um voo de elemento, com outras três aeronaves. A aeronave C-95CM do 3° ETA lançou 18 paraquedistas e 60 kg de carga.
O Tenente Aviador Douglas Alves foi o piloto da missão com o Bandeirante modernizado e afirmou que a tecnologia do avião facilita o trabalho do piloto e do navegador. O militar ressaltou a utilidade do GPS como um meio secundário do sistema de navegação.
O painel modernizado pela AEL oferece uma carga de trabalho menor para tripulação.
(Foto: Wellington Simo / Agência Força Aérea)
“O GPS auxilia o andamento da missão. Nós inserimos as rotas no GPS (Global Positioning System) e ele faz a projeção digital no circuito de navegação. Ao mesmo tempo, existe uma outra projeção nas telas de CMFD (tela digital no painel do avião). O sistema reduz a possibilidade do Bandeirante passar de um ponto ou demorar a chegar nele, quando acompanhado de outras aeronaves de melhor performance. A qualidade do áudio dos rádios VHF é muito melhor que a da versão anterior da aeronave. Isso é muito importante em uma missão operacional”, destaca o Tenente Douglas.
Além da aeronave do Esquadrão Pioneiro, o Quinto Esquadrão de Transporte Aéreo (5o ETA), o Esquadrão Pégaso, também possui o Bandeirante modernizado, o C-95BM.
A aeronave C-95CM modernizada operou em conjunto com os antigos Bandeirantes da FAB.
(Foto: Wellington Simo / Agência Força Aérea)
Antes da TRANSPORTEX 2012, o C-95CM do 3o ETA participou de missões de lançamento de paraquedistas da Brigada de Infantaria Paraquedista, na Base Aérea dos Afonsos (BAAF), no Rio de Janeiro e do transporte de passageiros. Nos dois casos, os mecânicos apontam a mudança no sistema eletrônico como a maior vantagem da versão modernizada.
“No Bandeirante modernizado a instrumentalização analógica mudou para a aviônica, e a parte de radiocomunicação também teve avanços. Melhorou a comunicação entre o piloto e o controle de tráfego aéreo”, explica o Sargento Cláudio Corrêa Fontes.
Fonte: Agência Força Aérea
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