Super Hornets poderão ter a capacidade de lançar seus próprios UAVs
Os engenheiros em St. Louis da gigante aeroespacial Boeing estão considerando uma série de melhorias para o caça F/A-18 Super Hornet da empresa para mantê-lo competitiva no mercado internacional por pelo menos mais 10 anos, disseram autoridades. Uma idéia é dar um Super Hornet algumas aeronaves próprias.
Entre as melhorias potenciais para os jatos modelos E e F está a capacidade de lançar e controlar veículos aéreos não tripulados. Os engenheiros da Boeing estão trabalhando no desenvolvimento de aviônicos que permitiriam que os Super Hornets pudessem levar junto um drone semelhante à versão mais recente do UAV ScanEagle da Insitu, apelidado de “compressed-carriage Scan Eagle,” dentro de um pequeno compartimento no avião, disse Mike Gibbons, vice-presidente de operações para os jatos F/A-18 e Growlers E/A-18G da empresa.
Um piloto Super Hornet poderá daqui um tempo lançar o avião não tripulado a partir de uma distância segura de um alvo no solo, como o ScanEagle, direcionar ele e acessar os dados em tempo real do alvo com o drone, disse Gibbons.
A Boeing quer adicionar as novas capacidades destes e de outros para garantir a competitivade de suas aeronaves para os clientes cada vez mais preocupados com a sobrevivência dos modelos mais antigos em combate nas lutas contra os inimigos equipados com jatos de combate do século 21 e nas defesas aéreas avançadas, conhecidas como armas anti-acesso e de área de negação.
Outros melhoramentos potenciais para o Super Hornet poderão incluir a instalação de um pod armas stealth; tanques de combustível conformais ao longo superior da fuselagem que oferecerão ao jato mais de 3.500 litros de combustível adicional, novos motores GE que fornecem uma melhor eficiência de combustível e até 20 por cento de empuxo adicional, e uma quantidade de aviônicos e atualizações de sensores concebidos para melhorar a capacidade do avião em coletar e compartilhar dados, bem como jammear os sensores inimigos. Todas as informações coletadas por estes sensores serão exibidos no cockpit nma gigante tela colorida de toque, que se assemelha a um grande iPad.
Embora a Boeing não tem contratos oficiais para instalar esses recursos em qualquer um dos seus Super Hornets, está realizando trabalho de pesquisa e desenvolvimento para garantir que ela possa fazer isso, se um cliente solicitar.
“Quando os clientes internacionais comprarem os Super Hornets, poderão adaptá-lo às suas necessidades”, enquanto eles evoluem, tirando partido das novas funcionalidades que a Boeing está pesquisando, disse Chris Chadwick, diretor da divisão da Boeing de aeronaves militares, durante uma reunião com jornalistas no dia 07 de junho.
A Boeing espera que este upgrade, “Plano de Vôo” vai manter o jato como uma opção de “alto desempenho, baixo custo” para os países que procuram substituir sua frota de F/A-18 Hornet já existentes – ou novos clientes no Oriente Médio e Ásia .
Chadwick disse que a Boeing continua negociando com os compradores atuais de F-35 Lightning II da Lockheed Martin, lembrando esses sobre os recursos e o baixo custo do Super Hornet, em relação aos atrasos e aumentos de custos do F-35, disse ele.
Num curto prazo, a empresa sediada em Chicago continua focada em vencer o longo concurso de caça F-X2 no Brasil, colocando o Super Hornet contra o Saab Gripen sueco e o francês Dassault Rafale para fornecer a força aérea brasileira cerca de 35 caças. Esse concurso está previsto para ser decidido este mês.
O Rafale foi falsamente relatado por ter vencido essa competição várias vezes no passado, durante a administração do ex-presidente brasileiro Lula. No entanto, a atual líder brasileira Dilma Rousseff parece querer colocar seu próprio selo de aprovação sobre o negócio. Brasília foi se aproximando extensivamente dos Estados Unidos, envindo “muitas vibrações positivas” enquanto Washington foi dando permissão à Boeing para proporcionar à indústria brasileira o acesso à tecnologia Super Hornet e um acordo com a Boeing para compra de suprimentos por empresas brasileiras sob o chamado “acordo offset.”
A vitória no relativamente pequeno concurso F-X2 do Brasil permitiria à Boeing estabelecer as bases de um relacionamento de longo prazo com a maior potência econômica latino-americana e uma estrela em ascensão no cenário internacional – abrindo a porta para futuros negócios como a crescente nação, disse Chadwick.
Fonte: Military.com
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