A Resposta de Pearl Harbor.

   Dezesseis B-25 americanos foram carregados no USS Hornet, com 230 kg de bombas e tanques extras de combustível mas com armas de defesa reduzidas. Os aviões foram postos no convés de descolagem na ordem de lançamento e verificados. O USS Hornet deixou o porto em 2 de Abril e juntou-se ao USS Enterprise no oceano Pacífico. Os dois porta-aviões, juntamente com uma frota de 14ºnavios de escolta, partiram para a zona de lançamento.

   Contudo, os bombardeiros foram lançados ainda a 800 milhas da costa do Japão ao invés das desejadas 450 a 650 milhas. A frota avistou um barco de patrulha Japonês. Embora o barco de patrulha tenha sido afundado por fogo de artilharia americano, foi decidido lançar os aviões, para o caso em que o barco de patrulha tivesse alertado por rádio o Japão. Todos os B-25 chegaram à costa japonesa, largaram as suas bombas em zonas de armazenamento de petróleo, fábricas e instalações militares em Tóquio e Nagoya, e dirigiram-se para leste do mar da China.

   Os bombardeiros, no entanto, ao chegarem começaram a ficar com pouco combustível, e o tempo começou a piorar rapidamente. As tripulações se deram conta que não conseguiriam chegar às bases aéreas chinesas e tiveram a opção de saltar dos aviões para o mar ou de fazer um pouso forçado. Um avião pousou em Vladivostok, onde a sua tripulação acabou sendo detida pelos soviéticos juntamente com o avião, já que a União Soviética tinha acordos de não agressão com o Japão e suas relações diplomáticas eram neutras.

   Em comparação com os ataques dos B-29 contra o Japão, dois anos depois, o ataque foi um esforço simbólico. Quando as notícias do ataque foram publicadas, o moral americano subiu muito, após ao ataque japonês. O ataque obrigou aos japoneses a transferência para as ilhas do Japão de unidades de caças que poderiam ter sido usadas contra os Aliados, e usadas na tentativa de destruir a armada americana na Batalha de Midway.

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